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Cláudia Lima Carvalho

Cláudia Lima Carvalho

Não tem papas na língua – mal estaríamos se a editora de Comer & Beber da Time Out Lisboa tivesse. Como poderia, então, provar o melhor que se cozinha por esta cidade fora? Dos pratos tradicionais ao fine dining, de junk food a entranhas, ela papa tudo menos grupos. Papa festivais, papa concertos, papa peças de teatro e tudo o que mexe com a cidade. Conhece Lisboa inteira, periferia incluída, dando-lhe espaço, dando-lhe voz, batendo o pé contra muros e falsas fronteiras. 

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Derreta-se com as melhores gelatarias em Lisboa

Derreta-se com as melhores gelatarias em Lisboa

Há muito tempo que o gelado deixou de ser capricho de Verão para saber bem o ano inteiro. Ainda assim, é nos dias quentes que o desejo de um gelado aparece. Dos sabores de fruta, como o morango, a manga, o limão ou a framboesa, aos clássicos, como chocolate, avelã, nata ou baunilha o céu é o limite no mundo dos gelados (ou gelatos, que são cada vez mais as perdições italianas na cidade). E a verdade é que a lista das melhores gelatarias em Lisboa não pára de engordar de ano para ano, cada vez com mais alternativas atentas às diferentes restrições alimentares. Nesta selecção, tem das mais antigas às mais recentes. Coma depressa, antes que derreta. Recomendado: As melhores esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica

Restaurantes abertos até tarde em Lisboa

Restaurantes abertos até tarde em Lisboa

Lisboa nunca teve a vida gastronómica que tem actualmente, mas ainda assim quando se trata de comer fora de horas as escolhas reduzem-se radicalmente. Não há assim tantos restaurantes abertos até tarde em Lisboa e é normal. Felizmente, ainda há uns quantos onde é possível reservar mesa depois das 22.00, hora em que começam habitualmente as negas. O Galeto, no Saldanha, é um clássico que dispensa apresentações (e onde tantas vezes se encontram aqueles que trabalham na restauração a comer quando os seus sítios já fecharam), mas há mais nesta lista de restaurantes abertos até tarde em Lisboa, de cozinha de autor a pizzas e hambúrgueres. Recomendado: Os melhores restaurantes baratos em Lisboa

Os melhores restaurantes em Lisboa até dez euros

Os melhores restaurantes em Lisboa até dez euros

Já foi mais fácil encontrar restaurantes em Lisboa até dez euros e a culpa não é só do turismo ou dos tempos difíceis que o sector atravessa depois de dois anos intermitentes, uma guerra na Europa e uma inflação. Na maior parte das vezes, a qualidade paga-se, mas ainda há excepções. Comer fora não tem de ser uma extravagância e na cidade existem verdadeiros achados. Pense num prato rico, em comida saborosa e atendimento simpático – às vezes até familiar. Para encher a barriga sem esvaziar a carteira, este barato não lhe vai sair caro. São 18 restaurantes até 10€, mas também temos outras sugestões de restaurantes baratos onde poderá ser feliz sem pesar na carteira.  Recomendado: Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa

Os melhores restaurantes baratos em Lisboa

Os melhores restaurantes baratos em Lisboa

Não há como evitar o elefante na sala: está caro sair em Lisboa e comer fora já foi mais barato. São vários os motivos que explicam a subida de preços, mas a verdade é que fica cada vez mais difícil acompanhar. Felizmente, restam uns quantos achados que cumprem os requisitos quando o prato chega à mesa mas também quando chega a hora de pedir a conta. Entre tascas, petiscos e cozinha do mundo, a garantia é que nestes restaurantes baratos em Lisboa, a conta nunca vai sair pesada. São os melhores restaurantes para comer muito e pagar pouco. Em alguns até consegue fazer a festa por menos de dez euros (embora para essa categoria tenhamos outras sugestões). Recomendado:🔴 Os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa🟡 As melhores tascas de Lisboa🟢 Dez restaurantes minhotos em Lisboa

Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa

Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa

Diz o dicionário que um petisco é uma comida muito apetitosa, mas também uma “iguaria ou prato, geralmente servido em pequenas quantidades, antes do prato principal, como acompanhamento de bebida ou como refeição ligeira”. O melhor, acrescentamos nós, é a fusão das duas definições. E, no fundo, é o que fazemos aqui com estas sugestões de restaurantes de petiscos em Lisboa. São bons pitéus – outra definição no dicionário –, perfeitos para serem partilhados, alguns em ambientes bem festivos e regados, sem ser preciso gastar muito. Que nunca nos faltem os petiscos em Lisboa, isso e a alegria de os partilhar. Recomendado: Os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa  

Os restaurantes no Parque das Nações onde vale a pena reservar mesa

Os restaurantes no Parque das Nações onde vale a pena reservar mesa

A mesa é das desculpas mais sólidas para rumar a Oriente – além de levar os miúdos a passear – e aqui tem garantidas muitas viagens, da China a Itália, de Portugal ao Japão. O Parque das Nações tem crescido muito graças à quantidade de empresas que poisaram por ali – são assim os lisboetas que ganham com novos e espaçosos restaurantes a nascer no lugar a que já chamámos Expo. Bons velhos tempos. Actualize-se no nome da zona e na restauração, que está a ganhar moradas e qualidade a olhos vistos, e siga este roteiro. Nestes restaurantes no Parque das Nações não se vai arrepender de marcar mesa. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

Os melhores restaurantes de peixe em Lisboa

Os melhores restaurantes de peixe em Lisboa

Restaurantes de peixe em Lisboa? A resposta mais imediata talvez aponte para as mesas à beira‑mar (em Cascais há várias), mas também no centro da cidade se come bom peixe fresco, na grelha ou no tacho. Seja em restaurantes em que as bancas se parecem às dos mercados, carregadas de peixes; seja nos mais tradicionais, em que o peixe também faz parte dos pratos do dia. Nestes restaurantes de peixe em Lisboa e nos arredores há boas esplanadas (algumas para comer mesmo com o pé na areia), mas acima de tudo peixe sempre fresco.  Recomendado: Os melhores restaurantes baratos em Lisboa  

As melhores esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica

As melhores esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica

Há areais e marés para todos os gostos, destinos clássicos e paragens menos óbvias na Costa da Caparica, uma zona que tem vindo a crescer muito nos últimos anos. São 15 quilómetros de costa e muitas praias por onde escolher. Mas e na hora de matar a fome ou beber um copo? Fica perdido, sem saber para onde se virar e como distinguir os bons restaurantes das armadilhas para turistas e veraneantes? Estamos cá para ajudar. Reunimos 16 esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica, dos que o servem mesmo em cima da areia, aos que se afastam ligeiramente das ondas para servir brunches a qualquer hora do dia, peixe fresco, sushi ou até pizzas. Recomendado: As melhores praias na Costa da Caparica

“Ganhar a estrela teve um gostinho especial. Não tive que espalhar brasas para olharem para mim”

“Ganhar a estrela teve um gostinho especial. Não tive que espalhar brasas para olharem para mim”

Foi um dos grandes e justos vencedores na primeira gala do Guia Michelin Portugal e no discurso de agradecimento João Sá acabou a resumir na perfeição o Sála, que mantém há cinco anos na Rua dos Bacalhoeiros: “É um restaurante independente, pequenino, mas ambicioso”. Discreto, não esconde que muitas vezes acabou a ser referido apenas como o marido da chef Marlene Vieira, quando já seguia seguro no seu caminho. Não gosta de dar nas vistas, mas não quer isso dizer que não seja um dos melhores da sua geração, com uma cozinha distinta que se faz de misturas. Uma viagem gastronómica que começa em Lisboa e que se estende a outras latitudes, da Índia a África. Há muamba, moqueca, caril, tom yum, mas também caldeirada ou coentrada. Em dois menus (110€ e 140€), a carne existe apenas como um apontamento e nunca como um prato – ao almoço de sexta e sábado, há ainda um menu curto por 50€. Ao fim deste tempo todo, João Sá só se surpreende por tão poucos portugueses conhecerem o restaurante, mas até nesse ponto diz-se resolvido. A rua onde mora, epicentro turístico, onde se multiplicam armadilhas para turistas, pode não ajudar, embora isso também acabe a dar alguma graça ao projecto. De tal forma, que o chef vê o Sála a sair dali para poder crescer, mas nunca para longe. Como tem sido este mês pós-Michelin?Já passou um mês?  Quase.Nem me apercebi. Confesso que agora, que a loucura passou, começa a bater o cansaço. Preciso de férias.  Estás na ressaca?Um bocadinho. É uma loucura, tens aquel

Grande é a vontade de Alana Mostachio

Grande é a vontade de Alana Mostachio

Chef ou cozinheira?Cozinheira. Actividade favorita quando não estás a cozinhar?Tenho várias. Gosto muito de estudar e ir para algum sítio, tipo mato mesmo. O melhor prato tipicamente português?Chanfana. Acho que é dos melhores pratos que eu já comi aqui. Tanto é que quando estive em Piódão e conheci a chanfana pela primeira vez, estive três dias a comer só chanfana para perceber qual é que era a melhor. Livro de cozinha favorito?The New Wildcrafted Cuisine, do Pascal Baudar. Se tiveres amigos de fora em Lisboa, onde é que os levas a jantar?Ramiro ou Velho Eurico, mas acho que o Ramiro é muito especial. É dos lugares onde mais gosto de ir. Eu tenho medo de andar de avião e toda a vez que vou viajar eu vou no Ramiro para me consolar e preparar. Assim, se eu morrer, tive uma boa última refeição. Se só pudesses fazer uma refeição por dia, qual é que seria?Não sei, gosto muito de borrego. O que é que não suportas comer?Não há nada que eu não goste de comer, mas de bebida não suporto café com açúcar. Para quem é que gostarias de cozinhar?Para a chef Nancy Silverton. E o que é que prepararias?Eu acho que faria um borrego com uma espécie de esparregado de urtigas, um prato que eu criei e sou super-fã. O melhor restaurante em Lisboa para um encontro romântico?O Prado. E não sendo em Lisboa, o Tua Madre, em Évora. Além de gostar muito da cozinha, Évora tem o seu charme e o restaurante é super-acolhedor. Qual foi o prato que mais dores de cabeça te deu?Sem dúvida o shawarma de aipo e ta

Restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa

Restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa

No domingo, os brunches e almoços fartos, com folares e muitos ovos, não estão reservados a quem acredita em milagres. Apontamos-lhe as mesas que nem os ateus vão querer perder. Dos menus mais tradicionais, com perna de borrego e cabrito assado acabando nos folares e nas amêndoas, às reinterpretações mais livres, há várias opções, muitas delas perfeitas para um programa em família – e nem as famosas caças aos ovos foram esquecidas. Dê descanso à sua cozinha nesta quadra e escolha um destes restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa.  Recomendado: Três receitas de folar de Páscoa para fazer em casa

Sete ovos da Páscoa para oferecer

Sete ovos da Páscoa para oferecer

Não precisamos de desculpas para dar uma trinca num bom doce, mas nada como uma data especial para nos deliciarmos sem culpa. Na Páscoa, celebre-se o momento ou não, é difícil evitar os chocolates – ou os ovos da Páscoa, para sermos mais específicos. Dos supermercados às lojas especializadas, as opções são muitas, mas o que lhe sugerimos aqui são ovos fora da caixa. Bonitos e bons. Alguns são versões limitadas, sendo por isso um investimento. São presentes perfeitos e a gulodice que nos fará abrir uma excepção na contagem de calorias. Eis sete ovos da Páscoa perfeitos para oferecer. Recomendado: Nove sítios para comprar folar de Páscoa

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FeelViana Hotel

FeelViana Hotel

O mar fica de um lado, o rio do outro e a montanha é a paisagem de fundo. No novo hotel de Viana do Castelo, há tanto de aventura e desporto, como de tranquilidade e paz. Parece antagónico, mas é mesmo verdade. No FeelViana Hotel, apetece tanto pegar numa bicicleta, ou numa prancha, como ficar na sala, ou no quarto, a ler uma revista. É o melhor dos dois mundos. As praias do Norte têm fama de serem frias e estarem sempre na mira do vento, mas há quem veja nisso uma mais-valia. Para qualquer praticante de kitesurf ou windsurf, a Praia do Cabedelo não é desconhecida. “É uma das melhores”, diz-nos José Sampaio, o CEO do hotel. E sabe do que fala: sempre passou férias na zona para poder exactamente aproveitar o que a praia lhe oferece. Natural de Guimarães, José Sampaio percebeu o potencial da zona e daquele espaço em específico, um pinhal com acesso à praia, mas também perto do rio, da montanha e do centro de Viana do Castelo. “Há melhor?” Na zona não havia, de facto, nada do género e no país, com estas condições, provavelmente também não. Não é de estranhar por isso que desde que abriu portas em Maio, este hotel tenha tido sempre uma taxa de ocupação acima da média na região.

White Exclusive Suites & Villas

White Exclusive Suites & Villas

Verdade seja dita: não há quaisquer fotos que façam justiça ao White Exclusive Suites & Villas. Constatamos isso mal entramos neste novo hotel da ilha de São Miguel. A porta abre-se para nos receber e a primeira coisa que salta à vista é o mar. Umas portas largas em vidro, numa parede de pedra antiga, são o cartão de boas-vindas. De tal forma que nem fazemos o check-in. Pousamos as malas para seguir o caminho do mar e descobrimos então um terraço de suspirar: uma piscina que parece abraçar o Atlântico, espreguiçadeiras e mais sofás. Há nove suites e uma villa, que tem um terraço próprio com um jacuzzi, também ele em cima do mar. Não há quartos iguais, mas todos eles são espaçosos, equipados com uma kitchenette e, mais importante, todos virados para o mar. Os quartos do primeiro andar têm todos varanda, os que ficam em baixo têm um terraço enorme. O nome não é por acaso: todo o hotel – instalado num antigo solar que, raza a história, era uma casa de férias integrada numa propriedade de produção vinícola – é branco.

Taquería Patrón

Taquería Patrón

Chama-se Taquería Patron e abriu em Julho no espaço do antigo Etílico, bar que ficou famoso nos últimos anos pelas festas gay. Carlos Mañe veio de propósito do México para assumir a cozinha da Taquería Patron e a carta é toda da sua responsabilidade e como o nome indica, os tacos são a especialidade. Há de porco, vaca, frango. Ou, devíamos dizer cochinita, lomitos e pollo? Os preços rondam os 8 euros para um prato com três tacos. 

Dolce CampoReal

Dolce CampoReal

Três restaurantes, um bar, um spa, uma piscina interior e outra exterior (com um jacuzzi de água aquecida), um campo de golfe, campos de ténis e de futebol, um espaço de actividades para os miúdos, quartos espaçosos e até apartamentos. Sim, estamos a falar de um hotel de grandes dimensões, propício até a alguma confusão, mas não se assuste já porque há espaço para tudo e todos. “Conseguimos conciliar tudo”, garante Patrícia Silva, marketing manager do hotel, explicando que é habitual receberem grupos durante a semana e casais e famílias ao fim-de-semana.

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Os 20 anos do Eleven celebram-se com um menu especial

Os 20 anos do Eleven celebram-se com um menu especial

Joachim Koerper abriu o Eleven em 2004 quando Lisboa era outra, ainda longe da azáfama gastronómica que hoje se vive, vindo de restaurantes distinguidos com estrela Michelin. No topo do Parque Eduardo VII conquistou a estrela ao fim de apenas nove meses – a primeira, na altura, para Lisboa –, perdeu-a e voltou a conquistá-la logo a seguir, mantendo-a até hoje. Avançando para 2024, o momento é de festa. O Eleven faz 20 anos e nos próximos meses há muita coisa a acontecer, a começar por um menu especial, disponível apenas durante este ano. “Como fazemos 20 anos, pensámos fazer uma coisa gira, recuperando alguns pratos mais marcantes, que tiveram sucesso nestes anos”, começa por dizer o chef alemão num almoço de apresentação com imprensa. “Tenho pratos que trouxe há muito tempo de Espanha e há outros que estão na nova carta. Está aqui representada a nossa cozinha do passado e do presente”, conclui.  DRFoie gras com enguia, ananás dos Açores e pimenta rosa O menu (159€/238€ com vinhos) arranca com um atum em duas texturas com caviar de limão e vinagrete de escabeche e, a partir daí, é o cliente que escolhe o caminho a seguir, entre o prato de foie gras com enguia, ananás dos Açores e pimenta rosa, ou o creme de crustáceos com trufa preta e o seu brioche. Segue-se um bacalhau “Iceland” com bivalves e algas ou um leitão lacado, com fried rice, manga e camarão. Na sobremesa, um clássico de Joachim Koerper: soufflé de maracujá com gelado de banana e noz moscada. “É um receita do pr

O Izcalli renasceu colado à Estrela e não perdeu a essência mexicana

O Izcalli renasceu colado à Estrela e não perdeu a essência mexicana

Foi um sucesso assim que abriu num espaço onde cabiam menos de dez pessoas, mas a história acabaria por ter um desfecho inesperado e o Izcalli não duraria tanto tempo quanto a clientela desejaria. A boa notícia é que Ivo Tavares voltou devagarinho no ano passado e 2024 só pode ser melhor por termos o Izcalli a funcionar em pleno, agora na Avenida Infante Santo, junto à Estrela.  “Eu fechei em Alcântara no final de Dezembro de 2021 porque precisava de fazer uma operação e sabia que tinha de parar pelo menos uns dois ou três meses e depois da Covid não tinha dinheiro para estar parado a pagar despesas fixas. Então, pensei em trespassar o espaço”, começa por contar o chef e anfitrião do Izcalli. Francisco Romão Pereira Foi em 2018, quando abriu em Alcântara com apenas sete lugares, que Ivo Tavares deu que falar. Não foi preciso muito para se perceber que o Izcalli não era mais um restaurante mexicano. Depois de alguns anos a trabalhar no México, Ivo quis oferecer uma experiência próxima do real, tendo como base a cozinha tradicional mexicana, acrescentando-lhe ainda assim a sua assinatura com algumas técnicas contemporâneas. A palavra espalhou-se e se o restaurante já era pequeno, tornou-se ainda menor para a procura.  Francisco Romão Pereira “A paragem acabou por ser a forma de acelerar a necessidade de encontrar um espaço maior, só que acabou por passar imenso tempo. Vi umas dez lojas e depois acabei por ficar com este espaço”, conta o chef, do lado de lá do balcão, onde t

A Manteigaria abriu no Parque das Nações (e tem uma esplanada)

A Manteigaria abriu no Parque das Nações (e tem uma esplanada)

Há boas notícias para os amantes de pastéis de nata: o sino da Manteigaria já toca no Parque das Nações. A nova loja da marca de pastéis de nata abriu esta sexta-feira, a 100 metros da Gare do Oriente, na Avenida D. João II. Esta é a décima loja da marca, a oitava em Lisboa, e é uma das maiores: tem 12 lugares no interior e 30 na esplanada. Com a chegada ao Parque das Nações, e uma vez que a Manteigaria também está disponível na Glovo, alarga-se o raio de entregas à zona oriental da cidade. Desde a sua abertura em 2014, no Chiado, a marca tem-se afirmado como uma referência da doçaria portuguesa. Além das oito lojas em Lisboa, a Manteigaria está no Porto e abriu, no ano passado, em Paris, no bairro de Haut Marais. Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + “Ganhar a estrela teve um gostinho especial. Não tive que espalhar brasas para olharem para mim”

Com saudades do contacto com clientes, Carlos Duarte Afonso regressa ao balcão

Com saudades do contacto com clientes, Carlos Duarte Afonso regressa ao balcão

Foi ao balcão que se deu a conhecer (e que começou a dar que falar), ainda nos tempos d’O Frade, e é ao balcão que Carlos Duarte Afonso regressa agora no restaurante que abriu no Chiado em 2022. No Oitto, o chef transformou o bar no piso de cima numa barra onde serve, essencialmente, pratos pratos frios.  “Acabei por ter a cozinha mais estabilizada lá em baixo, a equipa mais formada e achei que era a altura certa para dar este passo e avançar com este projecto, que já estava aqui na calha, mas um bocadinho em banho-maria”, conta Carlos Duarte Afonso, admitindo que já sentia falta de “estar a falar com os clientes”. “Às vezes, eu ia a uma mesa e não ia a outra porque não conseguia ir a todas e alguns clientes ficavam chateados, achavam que era arrogância ou má vontade, então pensei que mais valia ter uma espécie de chef’s table aqui e assim eu consigo estar com as pessoas”, diz. “A ideia foi criar um bocadinho um espaço, não com muitos lugares porque eu gosto de estar à vontade, em que consiga estar a falar com um cliente, a interagir e a conhecê-lo.” Francisco Romão Pereira Quando abriu o Oitto, em 2022, Carlos Duarte Afonso não se quis precipitar. Jogou pelo seguro – até pelo tamanho do restaurante– , manteve-se na cozinha de matriz regional, dando-lhe obviamente o seu cunho, e não fechou nunca a porta a futuras mudanças. “Existem duas formas de criar um projecto. A primeira é com um estudo de mercado. Faz-se uma preparação, contratam-se as pessoas, treina-se, treina-se, t

Após “grande susto” com incêndio, Solar dos Presuntos reabre segunda-feira

Após “grande susto” com incêndio, Solar dos Presuntos reabre segunda-feira

Foi durante o serviço de jantar deste sábado que um incêndio deflagrou no “piso técnico, no -1, na zona do lixo” do Solar dos Presuntos, obrigando à evacuação e ao encerramento do restaurante. Segundo o Regimento de Sapadores de Bombeiros, registaram-se dez feridos ligeiros (por inalação de fumo), embora um comunicado publicado nas contas do restaurante nas redes sociais assegurasse que estes tinham sido vistos “por prevenção”. Pela mesma via, Pedro Cardoso garante que esta segunda-feira o Solar dos Presuntos volta à normalidade.  “Estou a fazer este vídeo para agradecer todas as mensagens que nos enviaram, a nós, aos nossos funcionários, à nossa família. Dizer que está tudo bem. Foi só um grande susto, a partir de amanhã já estamos de volta, mas queria fazer um agradecimento especial a todos aqueles que estiveram connosco ontem, principalmente aos nossos clientes, que saíram de uma forma ordeira, sem stress”, diz o proprietário do restaurante, num curto vídeo partilhado este domingo nas redes sociais do Solar dos Presuntos. Pedro Cardoso agradece ainda aos bombeiros, à Polícia e à Protecção Civil. “E aos meus funcionários que, mais uma vez, mostraram porque somos diferentes.” O alerta de incêndio foi dado pouco depois das 20.00, quando já se serviam jantares. À CMTV, Joaquim Pinto, funcionário do restaurante, contou que “a sala estava cheia, com quase 300 pessoas”. “De um momento para o outro, começou a arder um caixote com plástico na cave”, recorda, destacando a existência

Quando é que vamos valorizar quem nos serve nos restaurantes?

Quando é que vamos valorizar quem nos serve nos restaurantes?

Ouvimos demasiadas vezes que não devemos voltar aos sítios onde fomos felizes, como se não fosse exactamente a felicidade que nos fizesse lá voltar. Olhe-se para um restaurante. O que é que nos faz regressar? A boa comida, seguramente, mas mais do que isso, talvez, as pessoas. Quem nos recebe, quem nos faz sentir em casa, quem nos dá atenção, mesmo que nem nos conheça, independentemente do tipo de restaurante onde nos sentamos, do mais barato ao mais caro. Sem empregados de mesa, sem um bom serviço de sala, poucos são os restaurantes que sobrevivem. O que falta, então, para que se valorize realmente quem nos serve? Se hoje a gastronomia portuguesa se destaca – e por isso tivemos, em Fevereiro, a primeira gala e o primeiro guia Michelin dedicados em exclusivo ao nosso país – é porque algures no meio alguém mantém o normal funcionamento de tudo. Alguém, aparentemente, invisível, seja porque o serviço a isso obriga, seja por falta de palco. “Não se costuma falar do empregado de mesa como uma profissão de valor, mas num restaurante é uma peça fundamental que pode estragar ou pode levar a experiência ao mais alto nível”, diz-nos Nádia Desidério, directora e head sommelier do Belcanto. Foi no restaurante do Chiado onde José Avillez tem duas estrelas Michelin que se apaixonou pelos vinhos, ela que chegou para servir. Uma e outra coisa estão muitas vezes ligadas – por desencantamento pela posição que ocupam ou porque acabam de facto a entrar num mundo que desconheciam gostar tanto, c

At Fortaleza do Guincho, it's the restaurant that adapts to the chef, not the other way around

At Fortaleza do Guincho, it's the restaurant that adapts to the chef, not the other way around

When Gil Fernandes hadn't even dreamed of being in the kitchen yet, Fortaleza do Guincho was awarded its first Michelin star, which it still holds today. That was back in 2001. Fast forward to 2024, Gil is now the face of the restaurant, which reopened this week after some much-needed renovation works. GONCALO F SANTOS The changes are immediately noticeable upon entering the five-star hotel, perched above the ocean, right on the Guincho road. Passing through the imposing door, there are now several inviting areas to linger. While there are limitations on what can be done due to its classification as a Public Interest Property, the increasing effort to keep up with the times is evident. What started as a small initial pause for maintenance ended up becoming a minor revolution that took ten weeks. "Since we were going to have to close for some room renovations – they all have new bathrooms –, we ended up taking the opportunity to do everything," says Petra Sauer, General Manager of Fortaleza do Guincho. ©DR With "everything," Petra also refers to the bar and, especially, the restaurant headed by Gil Fernandes. Inspired by the sea of Guincho that bathes the restaurant and delving into its history, the chef introduces himself through two tasting menus (145€-190€) where Portuguese flavors stand out, presented in a creative, dynamic, and technically skilled manner. Since taking on the role in 2018, following the departure of Miguel Rocha Vieira, at the time becoming the younges

Concurso para o melhor jovem chef do mundo passará por Lisboa

Concurso para o melhor jovem chef do mundo passará por Lisboa

Depois da vitória de Nelson Freitas no último ano, o concurso que aponta os holofotes a jovens chefs vai passar também por Lisboa. O local e a data ainda não foram divulgados, mas é certo que a fase regional do concurso San Pellegrino Young Chef Academy acontece na capital. A Time Out sabe que a organização local ficará a cargo das Edições do Gosto, de Paulo Amado, também responsável pelo Congresso de Cozinha, e que se espera o envolvimento de chefs de topo de Portugal e Espanha, de José Avillez a Quique Dacosta. Foi em Outubro de 2023 que Nelson Freitas, quando ainda estava no Fifty Seconds, ao lado de Filipe Carvalho, se tornou no primeiro português a vencer o título de melhor jovem chef do mundo – e por jovem entendem as regras abaixo de 30 anos. A grande final do concurso promovido pela San Pellegrino e que junta habitualmente cozinheiros de alguns dos melhores restaurantes do mundo aconteceu em Milão. Nelson Freitas destacou-se entre os 14 a concurso, já depois de ter conquistado a final ibérica, em Barcelona. Isto significava que o chef não estaria em Itália a representar apenas Portugal, mas Espanha também. O prato que o fez brilhar? Salmonete crocante, ouriço-do-mar e alho negro caseiro. DRO prato que deu a vitória a Nelson Freitas Dez candidatos em Lisboa Além da visibilidade conquistada, foi dada a oportunidade a Nelson Freitas (que entretanto saiu do Fifty Seconds para acompanhar Filipe Carvalho no novo JNcQUOI House) de estagiar no Central, restaurante de Virgil

Na Fortaleza do Guincho, é o restaurante que se adapta ao chef e não ao contrário

Na Fortaleza do Guincho, é o restaurante que se adapta ao chef e não ao contrário

Quando Gil Fernandes ainda nem se imaginava na cozinha, a Fortaleza do Guincho conquistava a primeira estrela Michelin, que mantém até hoje. Estávamos em 2001. Avançando para 2024, Gil é hoje a cara do restaurante, que reabriu esta semana, depois de umas desejadas obras de renovação. GONCALO F SANTOS As mudanças sentem-se logo à entrada do hotel de cinco estrelas, em cima do oceano, em plena estrada do Guincho. Passando a porta imponente, existem agora várias zonas que convidam a estar. É verdade que há um limite no que pode ser feito por se tratar de um edifício classificado como Imóvel de Interesse Público, mas é notório o esforço cada vez maior para acompanhar os tempos. Foi assim que uma pequena pausa inicial para manutenção acabou por se tornar numa pequena revolução que levou dez semanas. “Já que íamos ter de fechar para fazer umas obras nos quartos – têm todos casas de banho novas –, acabámos por aproveitar e fazer tudo”, diz Petra Sauer, directora-geral da Fortaleza do Guincho.  ©DR Com “tudo”, Petra refere-se também ao bar e, em especial, ao restaurante chefiado por Gil Fernandes. Inspirado pelo mar do Guincho que banha o restaurante e mergulhando na sua história, o chef dá-se a conhecer em dois menus de degustação (145€-190€) onde se destacam sabores bem portugueses, apresentados de forma criativa, dinâmica e cheia de técnica. Desde que assumiu o cargo em 2018, depois da saída de Miguel Rocha Vieira, na altura tornando-se no chef mais novo com uma estrela Michel

O Praia no Parque voltou a ter um sushi bar, mais descontraído e à imagem do seu novo chef

O Praia no Parque voltou a ter um sushi bar, mais descontraído e à imagem do seu novo chef

De barra japonesa a balcão ibérico a barra japonesa novamente. No Praia no Parque, a passagem de Lucas Azevedo foi de tal forma marcante que quando se tentou mudar, com a saída do chef, continuou a faltar alguma coisa. Apostou-se em petiscos e numa carta descomplicada, mas a saída de Paulo Alves do Kabuki, restaurante com uma estrela Michelin, não muito longe daqui, acabou por abrir espaço a uma mudança também no Parque Eduardo VII que decidiu voltar a criar um sushi bar. Só funciona ao almoço, de segunda a sexta-feira. Longe da refeição ritualista que Lucas Azevedo impunha, mas ainda assim focado na qualidade do produto, Paulo Alves não acusa pressão, até por saber bem o que faz.  Arlei Lima Sabe o peso do passado e respeita-o, mas não duvida de que se vive um tempo novo na barra do Praia no Parque – um tempo não só à sua imagem, como à imagem do restaurante, que ganhou fama pelas suas noites animadas. “Quero continuar o legado e a tradição que tem o Praia no Parque, mas com um menu mais descontraído. É um espelho do que sou”, diz Paulo Alves. “Não vou deixar de criar e de manter os standards elevados, mas quero que isto seja um sítio com boa onda”, continua o chef, que saiu do Kabuki no final do ano passado, no meio de um processo atribulado. Arlei LimaBarriga de atum com espuma de tomate, óleo de coentro e migas de pancetta É verdade que foi no restaurante japonês de fusão mediterrânica nas galerias do Ritz que Paulo Alves se deu a conhecer, mas antes disso o chef cont

Na Mouraria, o Ciclo vem ensinar-nos a ter calma, comendo e bebendo bem

Na Mouraria, o Ciclo vem ensinar-nos a ter calma, comendo e bebendo bem

Um ciclo pode tanto ser uma série de acontecimentos que se sucedem numa ordem determinada, como um conjunto de espectáculos sobre um mesmo tema ou até parte de um fenómeno periódico durante um certo espaço de tempo. São tudo definições do dicionário que se poderiam aplicar também, de alguma forma, ao trabalho de José Maria Neves e Cláudia Abreu da Silva no restaurante que abriram na Mouraria em Fevereiro. O Ciclo é modesto em tamanho, mas ambicioso na missão que se propõe a cumprir: acompanhar o ritmo da natureza e o que esta tem de melhor para dar, sem pressas ou atalhos, prezando sempre a qualidade. Arlei Lima Há quem diga que é preciso uma aldeia para educar uma criança, mas para abrir um restaurante quando não se tem uma rede de apoio também não é diferente, especialmente num momento tão competitivo. “Comecei isto sem um estojo de ferramentas e acabei isto sem um estojo de ferramentas, mas trouxe muita gente com estojo de ferramentas para ajudar”, conta José Maria Neves. E foi assim desde o início. “Nós sempre tivemos a ambição de ter o nosso espaço, mas não tínhamos capacidade financeira. Surgiu a boa vontade de um grande amigo da minha mãe, o tio Domingos”, continua. “Se não fosse ele, não teríamos chegado a esta fase.” Arlei Lima Quem pôde ir acompanhando um pouco do percurso nas redes sociais, sabe que Domingos não foi a única ajuda. Sucederam-se os amigos, tantos do meio gastronómico, que ajudaram o casal a transformar um escritório num pequeno bistrô, onde já co

Pedro Pena Bastos recebe Marlene Vieira para jantar especial no Cura

Pedro Pena Bastos recebe Marlene Vieira para jantar especial no Cura

Depois de já o ter recebido no seu restaurante, é a vez de Marlene Vieira entrar na cozinha de Pedro Pena Bastos. Os dois chefs vão partilhar o protagonismo no Cura num jantar que pretende também assinalar o Dia Internacional da Mulher. O encontro está marcado para a próxima sexta-feira, dia 15. “O Dia Internacional da Mulher é também uma homenagem a todas as mulheres que, à frente ou nos bastidores dos tachos, trazem o melhor da gastronomia portuguesa às mesas do país”, assinala em comunicado o chef, explicando que o restaurante do Ritz, com uma estrela Michelin, quis marcar o momento dando destaque a uma mulher que se tem vindo a afirmar como poucas no meio. “Quisemos assinalar o mês da mulher, e organizar um jantar no Cura quase todo no feminino”, acresenta ainda Pedro Pena Bastos.  ©Mariana Valle Lima À frente do Marlene, do Zunzum Gastrobar e ainda com um espaço no Time Out Market, Marlene Vieira levará a sua assinatura para um menu de degustação de dez momentos (275€) que ficará marcado pelo uso dos melhores produtos, como é recorrente tanto na cozinha de um como de outro chef. O resultado será um jantar de sabor português, vincado pela técnica e conhecimento de Marlene Vieira e Pedro Pena Bastos. Para garantir lugar, o ideal é fazer a reserva prévia (restaurants.lisbon@fourseasons.com). O último turno é às 21.30. À chegada, todos serão brindados com uma taça de champanhe. + Opinião – O Guia Michelin (ainda) não é para mulheres + Maior guia gastronómico espanhol també